A escolha da profissão – assim como outras grandes decisões que tomamos ao longo da vida – dá aquele friozinho na barriga. É claro que, algumas pessoas já “nascem sabendo o que vão querer ser quando crescer”, mas essas são exceções. A dúvida é natural, em função de um mercado de trabalho cada vez mais diversificado e dinâmico, com profissões novas surgindo a cada instante e com um mundo de possibilidades. Além disso, a escolha deve ser feita em plena adolescência, uma fase de transição, carregada de dúvidas, inseguranças, medos – e também uma fase de descobertas, de afirmação da personalidade e de construção de relacionamentos. Então, como conseguir fazer uma escolha consciente e acertada?
A chave para isso é conhecimento. Em primeiro lugar, é preciso conhecer a si próprio: identificar seus traços de personalidade, seus talentos, suas aptidões, seus interesses, suas habilidades, seus pontos fracos e fortes, o que você deseja do seu futuro, que estilo de vida gostaria de levar, além de reconhecer as suas limitações e dificuldades. Saber quem somos faz toda a diferença na hora de escolher aonde ir. Sua escolha profissional deve ser compatível com o seu perfil. Caso contrário, é enorme a chance de você ficar insatisfeito em poucos anos de mercado.
Também é preciso conhecer as possibilidades. Saber, dentro da sua área de interesse, quais são as profissões, quais carreiras estão em ascensão, quais estão em desuso, como é o dia a dia de diferentes funções, quais as possibilidade salariais, quais as competências exigidas para cada uma. Pode ser uma boa visitar algumas empresas e conversar com alguns profissionais, entendendo como são na prática as carreiras, sem o glamour que tendemos a conferir a elas. Lembre-se que nem tudo são flores e que todo trabalho tem seu lado positivo e seu lado negativo!
Um fator importante em todo esse processo é aprender a lidar com a pressão familiar e a expectativa que os pais ou responsáveis geralmente criam em torno do futuro profissional dos jovens. Muitos tentam projetar em seus filhos desejos que não conseguiram realizar, outros cobram que os adolescentes sigam carreiras que possam “dar dinheiro”, outros esperam que filhos deem continuidade à sua própria carreira, assumindo a empresa ou o consultório, por exemplo. Em geral, as intenções são as melhores, mas os palpites só servem para aumentar a ansiedade de quem já está sob pressão máxima.
Através do programa Extreme, ajudamos e orientamos o jovem neste caminho de conflitos e descobertas, para que ele possa escolher uma carreira em que se sinta satisfeito e realizado. Além de guiar o aluno para o autoconhecimento e ajudá-lo a identificar as possibilidades de mercado, ensinamos como administrar a ansiedade típica deste momento melhorar o relacionamento interpessoal e familiar.
Mas, mesmo com a escolha feita, é preciso ter em mente que sempre há tempo para mudar. Nossos interesses e nossos gostos vão mudando ao longo do tempo, assim como o mercado de trabalho também vai se transformando. Então não veja a escolha da profissão como algo que vai te prender para o resto da vida, mas como uma porta para o sucesso.